“Ninguém quer assumir a responsabilidade”: Ação coletiva movida nas Antilhas para defender as vítimas do sargaço

Entrevista : No início desta semana, uma ação coletiva foi movida nas Índias Ocidentais para dar voz às vítimas da alga sargaço. Os dois advogados da Excell-Avocats, que iniciaram a iniciativa, conversaram com o Le Nouvel Obs sobre a ação.
Entrevista por Isaure Dimanov
Encalhe em massa de algas marrons, também conhecidas como sargaço, na costa de Petit-Bourg, em Guadalupe, em 1º de julho de 2025. CARLA BERNHARDT / HANS LUCAS VIA AFP
O escritório de advocacia Excell-Avocats, sediado em Martinica, entrou com uma ação coletiva nesta segunda-feira contra a gestão do sargaço pelas autoridades públicas. O objetivo? Obter indenização para pessoas físicas e jurídicas caribenhas expostas a essa alga marrom, que chega em grandes quantidades à costa e, ao secar, libera sulfeto de hidrogênio, um gás tóxico. Essa poluição generalizada, acelerada pelas mudanças climáticas, tem sido uma ocorrência regular na Martinica e em Guadalupe desde 2011.
Embora o Estado já esteja no seu segundo plano nacional de combate ao sargaço, financiado com 36 milhões de euros, esta política continua a ser insuficiente aos olhos dos requerentes, que enfrentam impactos significativos na saúde, no ambiente e na economia: problemas respiratórios e digestivos...

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